
mílimetros quadrados de papel.
Entre o papel
uma passagem de ida
e, felizmente, de volta
rumo a insanidade.
Papel com o papel de endoidar,
papel com desenho de deus Hindu.
Papel que revela meu papel na obra...
Em meio a todos
o eu.
O eu defronte o eu,
um eu, de bilhões...
Pequenez, pequenez,
enlouquecedora pequenez.
Que importa eu?
Um mero detalhe,
um verso da poesia da vida.
Sei que a poesia é bela,
o chá amarelado me mostrou.
Eu acho...
Mas como é difícil apreciar a obra
quando sou tão fascinado
por esse pequenino verso
que vejo no espelho...
Oh, eu, eu, eu
quando deixarás de ser?
Oh impaciência, oh crença no futuro,
oh medo e expectativa...
Quando não mais serão!?
Quando, quando a solidão suprema
deixará de me apavorar?
Se mais pessoas vissem o que esse olho nos mostra o mundo seria um lugar melhor. Alias, se apenas nós mesmos entendêssemos o que esse olho nos mostra o mundo já seria um lugar melhor!
ResponderExcluirAbraço brother